segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Missa parte por parte em quadrinhos!

Explicar os ritos da missa para as crianças não é uma tarefa fácil, mas se usarmos recursos que falem "a língua deles" tudo fica mais descontraído e eles aprendem com alegria!

É isso que a Revista Biblincando faz, tranforma os assuntos bíblicos em histórias em quadrinhos!

Encontrei na internet um link com as histórias que explicam a missa parte por parte:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma Catequista muito especial...


Uma foto muito especial para homenagear uma Catequista muito especial.

Ao meu lado (sem óculos) está minha querida madrinha de Crisma Matilde, ou Tide para os amigos!

Ela foi minha Catequista logo após eu ter feito a 1ª Eucaristia, naquele tempo não havia o nome "Perseverança", era tudo "Grupo de Jovens", todos juntos.

Eu ainda não tinha idade para fazer a Crisma, pois fiz a 1ª Eucaristia com 9 anos, então fiquei neste grupo. Mas coisas acontecem nas nossas vidas e na hora nós não temos sabedoria para entender.

Meus pais eram (e são até hoje) de outra religião, mas nunca me impediram de participar da Igreja, onde fui Coroinha, fiz Catequese, 1ª Eucaristia, ia com minha avó rezar o terço nas casas dos vizinhos (adorova isso!!!).

Mas, mesmo assim, aos 12 anos me afastei da igreja!

Mas de uma coisa eu não abria mão... todos os anos ia com minha avó na procissão e missa da sexta-feira santa. Não me perguntem porque, mas eu, mesmo afastada, seguia todos os mandamentos da época da quaresma e da semana santa.

Muitos anos depois, em uma missa da Paixão de Cristo, vi ao longe essa pessoa linda que está na foto, na hora não me lembrava o nome dela, e logo perguntei pra minha avó, que disse: "É a Matilde, você não se lembra dela? Foi sua professora aqui!".

Naquele momento olhei para o altar, onde tem uma imagem linda do Bom Pastor com uma ovelha nos ombros e me senti aquela ovelha, sendo trazida para "a casa do pai" novamente!

Voltei a frequentar a Igreja, fui fazer a Crisma de Adultos e na hora que me perguntaram sobre quem seria minha madrinha, não pensei duas vezes, era ela, a pessoa que mesmo sem saber, me mostrou o caminho de volta!

Hoje a Matilde da cursos de formação para os Catequistas da Paróquia, ela tem o dom da palavra e uma sabedoria sem tamanho!

Mesmo com todas as dificuldades que a vida lhe impõe, ela nunca desanima, nunca perde a Fé e a Esperança!

Madrinha, essa é uma pequena homenagem que faço à você pelo Dia da Catequista!

Leigos Catequistas!!!

São milhares de mulheres, homens, jovens, anciãos e até adolescentes que descobrem, na experiência de fé e na inserção na comunidade, a vocação de catequista. Exercem essa missão com esmero, com doação e amor à Igreja. Assim, "dedicam-se de modo especial ao serviço da Palavra, tornando-se porta-vozes da experiência cristã de toda comunidade"(CR 144; cf. 147) Merecem que a Igreja os ajude a ter sucesso na tarefa que generosamente abraçaram (cf CDC 776)

Fonte.: Diretório nacional de Catequese, páragrafo 242

Encerrando o mês das Vocações

Para encerrar o mês dedicado às Vocações na Igreja, encontrei na internet essas cruzadinhas.

Eu redigitei porque na internet havia uma cópia bem ilegível, e também tive que refazer a segunda cruzadinha, pois algumas palavras não se encaixavam.

Acredito que é um bom exercício para relembrar com as crianças todas as Vocações do mês.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Carta da CNBB ao Dia do Catequista - 2010

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

E-mail: catequese@cnbb.org.br — Site: www.cnbb.org.br

Brasília‐DF, 24 de junho de 2010.

CAT‐C
Queridos/as Catequistas

Catequista, você é especial para Deus!

Sua VOCAÇÃO foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da VIDA: Jesus Cristo.

O último domingo de agosto é o DIA DO CATEQUISTA. É com admiração, reconhecimento e gratidão que a Igreja celebra essa festividade. Celebrar o DIA DO CATEQUISTA é sempre uma GRAÇA, motivo de alegria e de reflexão mais profunda sobre o SER DO CATEQUISTA, sua vocação e missão na Igreja e sociedade. Sentimos ainda os “ECOS” e a chama da esperança que ardeu em nosso coração com a realização da Terceira Semana Brasileira de Catequese.

Sentimo‐nos movidos pela força do Espírito, que nos chama e envia, pelas intuições e propostas do tema da Terceira Semana Brasileira de Catequese: “Iniciação à Vida Cristã”. Nesse Espírito, celebrar o dia do Catequista tem um significado especial, pois são vocês, catequistas, os protagonistas, aqueles que fazem com que o processo de um NOVO JEITO DE FAZER CATEQUESE seja possível. Portanto, confiamos em cada um de vocês, com seus dons partilhados, junto com as forças vivas de toda a Igreja, as comunidades, as pastorais, os movimentos, para que a iniciação à vida cristã seja possível.

Ao celebrar o DIA DO CATEQUISTA queremos refletir sobre a vocação do catequista, que é a vocação do Profeta ‐ aquele/la que fala em nome de Deus e da comunidade a que pertence. A iniciativa sempre parte de Deus. O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça. A missão do catequista está na raiz da palavra CATEQUESE, que vem do grego Katechein e quer dizer (fazer eco). Logo, catequista é aquele/la que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.

Catequista, você não é só transmissor de idéias, conhecimentos, doutrina, pois sua experiência fundante está no ENCONTRO PESSOAL com a pessoa de Jesus Cristo. Essa experiência é comunicada pelo SER, SABER e SABER FAZER em comunidade (DNC 261).O ser e o saber do catequista sustentam‐se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o SENHOR está presente, é fiel.

Catequista, você é especial para Deus! Sua VOCAÇÃO foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da VIDA: Jesus Cristo.

Sabemos das dificuldades que enfrenta para realizar a sua missão, mesmo assim teimosa e dedicadamente prossegue neste peregrinar de partilha, de despojamento e aprendizagens.

Isso demonstra que você cultiva uma profunda espiritualidade alicerçada na Palavra, nos sacramentos, na vida em comunidade. É a experiência do discípulo missionário que vai se configurando na sua trajetória de avanços, desafios e alegrias. É a pedagogia divina, que se concretiza na sua vida permeada de fragilidades e grandeza, medos e coragem, HUMANA e HUMANIZADORA.

É com a certeza da ação amorosa do Deus da Vida que você assume a missão de profeta que ouve o chamado de Deus: “Levanta‐te e Vai à Grande Cidade (Jn 1,2). Seu anúncio é traduzido em atitudes proféticas que testemunham os valores evangélicos, é o SER DO CATEQUISTA partilhado na sua inteireza, no serviço generoso, para que o REINO aconteça.

Catequista, que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que o fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias.

Catequista, nesse dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, vidas agradecidas, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz de uma forma única e original a vocação da Igreja‐Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.

Querido/a Catequista, PARABÉNS! Que a Força da Palavra, continue a suscitar‐lhe a fé e o compromisso missionário !

Que os sacramentos sejam a fonte inesgotável da misericórdia, da reconciliação, da justiça e do REENCANTAMENTO.

Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do Enconto com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser “CUIDADOS”.

A benção amorosa do PAI, que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação do discípulo missionário, esteja na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre.

Fraternalmente,

Dom Eugênio Rixen

Presidente da Comissão Para Animação Bíblico‐Catequética

 
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/component/docman/doc_view/1030-carta-aos-catequistas-dia-do-catequista-2010

Ser Catequista...

Ser catequista é menos que ser um salmista?

Ser catequista tem menos valor que um apóstolo?

Ser catequista é algo que toca menos no Céu que um anjo?

Ser catequista, pelo contrário, quando se entende, não pela ciência do mundo, mas pela fé, a sua primordial missão, sua palavras soam como o timbre do salmista, seu esforço de levar a Boa Nova faz reconhecer um apóstolo e seu encanto pela doutrina católica tem um brilho todo angelical.

O Dia do Catequista é comemorado no último domingo do mês de agosto. Ser catequista é uma vocação, é um chamado de Deus…

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS...


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar flutuando.

Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais e, também, para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.

Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.

No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.

Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado.

No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

-"Viemos resgatá-lo", disseram os tripulantes da embarcação.

-"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.

- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!

É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.

Autor Anônimo

Fonte: www.portaldiabetes.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Uma lenda Judaica...

O céu e o inferno


Deus convidou um Rabino para conhecer o céu e o inferno. Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa.

Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhe permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas. O sofrimento era imenso.

Em seguida, Deus levou o Rabino para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica a primeira, havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.

- Eu não compreendo, disse o Rabino, por que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?

Deus sorriu e respondeu:

- Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.



Fonte: www.portaldiabetes.com.br

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Homenagem aos Leigos

Os Coroinhas da Rainha Santa Isabel, coordenados pela Ministra e Catequista Val.

Como vamos falar da vocação dos leigos e leigas na Igreja, quero homenagear aqui um grupo que trabalha muito para que as celebrações sejam bonitas e bem feitas... são os Coroinhas!


Qual é a função dos coroinhas ou acólitos? Eles estão junto do sacerdote no altar, ajudam os padres nas missas e têm um papel muito importante na realização das celebrações. Os menores têm atividades mais simples, como a arrumação do altar, os mais velhos ficam no cuidado do missal, turíbulo e outras funções especificas.

Entre as atividades estão a ajuda nas missas solenes, levando as espécies do pão e do vinho para serem consagradas. Levam também o lavabo para a purificação das mãos do padre, nas missas fazem a procissão com a cruz (Cruz Procissional), e levam o luciferário nas procissões de aclamação ao Evangelho. Objetos litúrgicos como o turíbulo, espécie de vaso onde se queima o incenso, e a naveta, local onde se guarda o incenso antes de ser queimado, são manuseados pelos acólitos e coroinhas.

Os 10 mandamentos do Coroinha e Acólito:

1. Ser responsável e assíduo. Quase que este é o Mandamento Principal do Coroinha: dever ser uma pessoa altamente responsável com a função que exerce; dever ter um cuidado especial com todos os objetos litúrgicos que manuseia. Quando for escalado, não deve faltar à Celebração. Deve também evitar faltar ou chegar atrasado aos encontros, pois para servir no Altar, não bastando só estar no Grupo, deve-se seguir este e os outros mandamentos que nós veremos a seguir.

2. Ser disponível. O Acólito exerce um Ministério dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando o Acólito for escalado para alguma Celebração, ele deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se o Coroinha tiver outro compromisso que não poderá desmarcar naquele momento.

3. Ser atencioso. Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebrações da Missa. Desta maneira, o Acólito deve ficar atento a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da Missa.

4. Ter um comportamento exemplar. O Coroinha, pela sua função no Altar, é uma pessoa altamente visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, o Coroinha vira uma espécie de modelo de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o Coroinha deve honrar esse grande papel que está exercendo na comunidade, comportando-se dignamente.

5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos. O Acólito é obrigado a ter um cuidado especial com estes três itens. As vestimentas dos acólitos devem ser dignas; durante os encontros deve-se evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou imprópria ao ambiente da Igreja. E para as Celebrações nem se fala, o Acólito tem que se vestir o mais discreto possível. Já a postura e os gestos também devem ser condizentes com o Ministério de Acólito. O Coroinha deve evitar passar a mão no cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois o Coroinha manuseia objetos que contêm, além do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que será consumido pela comunidade. Com relação aos gestos deve-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos.

6. Ser Estudioso. O Coroinha é uma pessoa diferente, então precisa se dedicar a conhecer tudo o que é utilizado nas missas e também precisa ser um bom aluno na escola, pois como sabe, ele é exemplo para muitas crianças.

7. Considerar e honrar a sua Família. O Acólito deve ser um modelo exemplar também dentro da sua família. Ninguém vive sadiamente sem família. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa família, nós não a tratamos com a devida importância e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que, com o passar do tempo, não podem ser mais consertados.

8. Respeitar todas as pessoas. O mundo em que vivemos não está restrito à nossa família, à escola ou à igreja. Nós, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar ..., ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educado com todas as pessoas de quem nós gostamos, e também com aquelas que não gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo é fácil; quero ver você perdoar um inimigo.

9. Ser um Amigo Verdadeiro. Umas das grandes qualidades do Acólito é passar todos os seus conhecimentos para os Coroinhas mais novos. Dentro do Grupo de Acólitos deve existir uma amizade verdadeira entre os componentes. Devem-se evitar fofocas, disse-me-disse, brigas, discussões ou qualquer outra ação que venha desencadear a desunião do Grupo.

10. Nunca Esquecer a Oração. Este é o principal Mandamento do Acólito. A Oração é o combustível do Católico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secará, e nós pararemos no meio do caminho, igual a um carro. Com ela, nós conseguimos ter os mais íntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer à oração em todos o momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente conversar com Deus. Não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas. Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Entretanto, a Oração mais poderosa que existe na face da Terra é a Celebração da Santa Missa, onde o Coroinha participa dela de camarote. E pode ter certeza, muita gente tem uma certa inveja da localização dos Coroinhas dentro da Missa; por isso aproveite este privilégio que não são todos que têm.

Fonte: http://www.paroquiafreigalvao.com.br/crbst_16.html - com alterações

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Linha direta com o Céu!



Quando estiver triste, ligue João 14

Quando pessoas faltarem com você, ligue Salmos 27

Se você quer ser frutífero, ligue João 15

Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51

Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19-34

Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91

Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 139

Quando sua fé divina precisar ser ativada, ligue Hebreus 11

Quando você está solitário e com medo, ligue Salmos 23

Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Corintios 13

Para saber o segredo da felicidade de Paulo, ligue Colosenses 3:12-17

Para idéia de Cristianismo, ligue 1 Corintios 5:15-19

Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39

Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30

Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmos 90

Quando você quiser a garantia de Cristo, ligue Romanos 8:1-30

Quando você deixar a casa para trabalhar ou viajar, ligue Salmo 121

Quando suas orações forem estreitas ou egoístas, ligue Salmo 67

Para uma excelente oportunidade ou invenção, ligue Isaias 55

Quando você quer coragem para fazer uma tarefa, um dever, ligue Josué 1

Como ficar junto com companheiro, ligue Romanos 12

Quando você pensa em investimentos/retornos, ligue Marcos 10

Se seu livrinho de bolso está cheio, ligue Salmos 37

Se você perdeu a confiança nas pessoas, ligue 1 Corintios 13

Se as pessoas parecem indelicadas, ligue João 15

Se você está desencorajado com o trabalho, ligue Salmos 126

Se você acha que o mundo e você estão crescendo pouco, ligue Salmos 19



Esses telefones de emergência podem ser discados diretamente. Nenhum operador de assistência faz-se necessário Todas as linhas do céu estão abertas 24 horas por dia!

Fonte: http://catequesetesouro.blogspot.com/

Leigos, na cidade dos homens, construtores da cidade de Deus

No mês das vocações, destacamos a vocação dos cristãos leigos e leigas. São todos os membros da Igreja que vivem sua fé e sua consagração batismal nas condições ordinárias da vida: na família, nas profissões, no mundo da cultura ou exercendo responsabilidades sociais. É esse imenso povo de Deus presente em todo o tecido social, permeando-o com o sal e fermento do Evangelho e irradiando sobre as realidades deste mundo a luz de Cristo, que ilumina sua própria vida.

Com frequência, somos levados a considerar como “cristãos leigos” apenas aqueles que realizam atividades pastorais no ambiente eclesial propriamente dito. Certamente, a sua participação na vida da Igreja, naquilo que lhe compete, é de suma importância e a Igreja agradece a sua colaboração generosa nas diversas responsabilidades das comunidades eclesiais, como a catequese, a animação litúrgica ou as muitas formas de ação pastoral e administrativa. No entanto, nem todos os fiéis leigos poderiam estar empenhados em alguma pastoral.


De fato, porém, a vocação primordial dos fiéis leigos é testemunhar a novidade do Reino de Deus no “mundo secular” (cf LG 31), lá onde a Igreja não está presente de forma institucional. Trata-se de um vastíssimo e desafiador campo para a ação missionária da Igreja, a ser atingido sobretudo através dos leigos. A vida na comunidade eclesial, as celebrações litúrgicas e as organizações eclesiais são momentos e espaços necessários para o cultivo e a alimentação da fé, para o suporte e o preparo para a ação no mundo; toda a vida do cristão leva à Eucaristia e, dela, tira sua força toda a fecundidade para a vivência apostólica diária. O mesmo poderia ser dito da Palavra de Deus: dela parte todo impulso para a missão e, ao mesmo tempo, toda ação cristã no mundo requer constante retorno à Palavra de Deus para iluminar, discernir, encorajar e sustentar a vivência da fé. Mas a vida cristã não se restringe a esses momentos e espaços.


Na solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao céu, celebrada dia 15 de agosto, apareceu mais de uma vez a menção do simbolismo bonito da “arca de Deus”, introduzida na cidade santa (1Cr 15; Sl 131/132). A arca continha as tábuas da Lei de Deus e lembrava sempre a Aliança de Deus com seu povo no sopé do Sinai: “se guardardes as minhas palavras, minhas leis e mandamentos (...), eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”. Depois de edificar a cidadela de Sião (Jerusalém), Davi introduziu nela a arca para simbolizar a permanente presença salvadora de Deus com seu povo (cf 1Cr 15). E a observância da suprema Lei era sinal de fidelidade do povo ao seu compromisso para com Deus: “Faremos tudo o que o Senhor nos ordenar”. Ao mesmo tempo, esta fidelidade a Deus ordenava o convívio social e assegurava a paz.


A imagem da arca é aplicada a Maria, que nos trouxe o Salvador e supremo revelador da vontade de Deus. Bonito é o Evangelho da visita de Maria à sua prima Isabel (cf Lc 1,39-56); ela é a arca da Aliança introduzida na casa de Zacarias e Isabel; a casa fica cheia de Deus! Elevada ao céu, Maria é a arca de Deus introduzida solenemente na “cidade santa”, a Jerusalém celeste e definitiva, anúncio e sinal da plenitude da redenção, quando também a morte será vencida (cf Ap 11,19; 12,10).


A imagem da arca também se aplica à Igreja que, à imagem de Maria, e tem a missão de ser o sinal da perene presença e ação salvadora de Deus no meio dos homens. A comunidade cristã, Igreja viva, e cada um de seus membros, deve irradiar o reino de Deus no mundo; pela ação missionária da Igreja, a cidade dos homens, edifica-se em cidade de Deus, até que chegue o grande “dia do Senhor”. Esta missão cabe, de maneira especial, aos cristãos leigos e leigas, que estão em contato direto com as “realidades terrestres” e atuam no “mundo secular”.

O Concílio indica que é lá que os leigos são chamados por Deus “para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, como o fermento na massa, de dentro contribuam para santificar o mundo. E assim manifestem Cristo aos outros, especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente de fé, esperança e caridade” (LG 31). Vocação bonita e missão grandiosa, para cuja realização podem contar com a fidelidade de Cristo Salvador, que os envia: “eu estarei sempre convosco, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).


Cardeal Odilo Pedro Scherer
 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vocação Religiosa



A Vocação Religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. Os religiosos são consagrados a Deus para servi-lo e para servir os irmãos e irmãs. Este serviço se dá através de um jeito próprio, ou seja, de acordo com o Carisma de cada Congregação religiosa e de cada membro da mesma como um dom, como um modo próprio de ser e agir. Esse dom dado pelo Espírito torna a pessoa apta a realizar determinada missão.

O jovem vocacionado ingressa em uma família religiosa conforme o carisma pessoal e de acordo com o Carisma da Instituição que ele escolhe para uma missão específica.

Os Religiosos são homens e mulheres que ouviram um dia o chamado de Deus para colocarem suas vidas a serviço, em total entrega a Deus e aos irmãos e irmãs. São chamados a deixarem tudo: casa, família, propriedade, bens, e livremente ingressam numa Congregação ou Ordem religiosa. Professam os Votos de pobreza, castidade e obediência.

Pobreza aqui quer ter o significado de capacidade de desprendimento de si mesmo, não ter nada de próprio, para que, livre dos bens materiais, na liberdade interior, possa ter Deus como o Tudo, único bem, o Absoluto de sua vida.

Castidade é, além da renúncia livre do matrimônio, ser capaz de ofertar seu coração e todo o seu ser a Deus, numa abertura de amor mais ampla, livre, um amor oblativo, a Deus e nele, a todas as pessoas, numa entrega amorosa na missão que assume como projeto de Deus para sua vida.

Obediência: Busca constante da vontade de Deus, para melhor servir. A obediência a Deus passa por mediações: A Igreja, a Congregação religiosa na pessoa dos superiores e à fraternidade.

Ela se dá através de um íntimo relacionamento com Deus, na abertura e confronto aberto, maduro e sincero entre os membros.

A Origem da Vida Consagrada

O Fundamento da Vida Consagrada é Jesus Cristo. Ele que sendo de condição divina não quis viver segundo a glória que tinha, mas se esvaziou, veio a este mundo, tornando-se um de nós, e em atitude de humildade se entregou até à morte e morte de Cruz (cf fil 2, 1-11s). É Ele próprio quem faz apelo para o seu seguimento: “Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele quis escolher e foram até Ele” ( Mc3,13); Constituiu o grupo dos doze para que ficassem com Ele... e os enviou a pregar, com poder de expulsar os demônios e realizar a mesma missão que Ele realizava.

Além do apelo aos discípulos e aos doze, lança convite ao jovem rico, e como condição da vida em perfeição manda deixar tudo, vender os bens e dar aos pobres, isso seriam as condições para o seguimento. E Fala de alguns que renunciam à vida conjugal e abraçam o celibato por causa do Reino de Deus (Mt 19, 12 a 21).

Também São Paulo Apóstolo fala que escolheu viver sem casar para facilitar a missão (1cor 7, 7).

Nos primeiros tempos do Cristianismo temos o testemunho de homens e mulheres que viviam sem casa em vida de oração e serviço a Deus e aos pobres, bem como o testemunho dos mártires e das virgens que escolhiam morrer preservando a virgindade.

A Vida Religiosa surge como sua primeira forma, no séc III e IV com os Monges do Deserto que buscam viver em oração,silêncio, penitência, jejum e trabalho (Santo Antão, São Basílio, São Pacômio), Mais tarde, São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento. No Séc.XII e XIII São Francisco de Assis e São Domingos, chamadas Ordem dos Mendicantes e a Ordem Feminina, com Santa Clara de Assis.

Assim a Vida Consagrada se expandiu sempre mais através das Congregações Religiosas de Vida contemplativa e ativa. Hoje a ela é chamada a viver sempre mais comprometida com o profetismo, no anúncio, na denúncia, na renuncia e no testemunho, assumindo a fidelidade dinâmica e criativa que lhe é própria, vivendo a radicalidade do batismo, dentro dela mesma, na Igreja, na sociedade através de sua opção preferencial, audaciosa e atualizada pelos empobrecidos e excluídos da sociedade,vivendo a missão de Jesus, sendo sinal para o mundo, anunciando o Reino de Deus. Por sua natureza ela é profética e sempre é chamada a radicalizar seu jeito de viver e anunciar o Evangelho com seu próprio jeito de ser.

É Jesus a sua força, seu sustento, seu alento, sua luz; por isso o Consagrado busca na palavra de Deus, na oração contínua e na Eucaristia o vigor e as graças necessárias para continuar servindo a Deus e aos irmãos e irmãs com alegria, coragem e esperança.



Imagens: http://mosteirinho.webs.com/carmelitas.htm http://ensinoreligioso2.blogspot.com/2007/08/agosto-ms-das-vocaes.html

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Assunção de Nossa Senhora

EVANGELHO DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Lucas 1,39-56

Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade da Judéia, na região montanhosa.

Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando esta ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu dentro dela. Então Isabel, cheia do poder do Espírito Santo, falou bem alto:

_ Você é a mais abençoada de todas as mulheres! E a criança que você vai ter é também a mais abençoada. Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Logo que ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro de mim. Você é feliz porque acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.

Então Maria disse:

_ Meu coração louva ao Senhor. Minha alma está alegre por causa de Deus meu Salvador. Porque ele se lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O nome dele é santo. Ele mostra a sua bondade a todos os que o respeitam em todas as gerações. Estende a sua mão poderosa, e derrota os orgulhosos com todos os seus planos. Derruba dos seus tronos reis poderosos, e eleva os humildes. Dá fartura aos que têm fome, e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados, e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou-se de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes para sempre!

Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel, e depois voltou para casa.


Desenvolvimento do Evangelho

A liturgia de hoje é dedicada à Maria, humilde serva, escolhida por Deus para ser a mãe do seu Filho. Ao declarar-se serva do Senhor, Maria concebe Jesus. Mulher corajosa, que aceita sem medo a importante missão, e logo após se coloca a caminho da casa de sua prima Isabel para servi-la, demonstrando desde então que Jesus não viria para ser servido, mas para servir.

A cena mostra o encontro de duas mães agraciadas com o dom da fecundidade e da vida (Isabel era estéril e Maria não teve relação com nenhum homem). Maria se torna assim, pioneira insuperável de evangelização, pois leva Jesus-Messias às pessoas. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e solidária (em relação ao próximo).

No ventre destas duas mães estão, Jesus e João Batista no primeiro encontro entre eles. João começa ali a sua missão de anunciar a vinda do Messias: “Logo que ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro de mim”, e Isabel inspirada pelo Espírito Santo saúda Maria, reconhecendo-a como a mais abençoada das mulheres, a mãe do Messias.

Ao ser saudada por Isabel, Maria entoa um cântico a Deus, o “Magnificat, ou canto de Maria”, que está entre o Antigo e o Novo Testamento, saindo do tempo de espera para o de realizações. Neste louvor Maria revela a alegria de ser considerada digna de dar a luz ao Salvador, e com humildade de serva abençoada por Deus, louva o Santo Nome do Senhor que veio libertar seu povo da opressão e do pecado defendendo os pobres e marginalizados das injustiças.

Através do louvor de Maria, se vê claramente que, diante de Deus, grande é aquele que se torna seu servo e não o que quer se tornar grande explorando e humilhando os outros. Maria era uma mulher simples, e esse louvor cheio de graça e beleza, só é possível porque ela não está cheia de si, mas está a serviço do Pai, cheia do amor de Deus, repleta do Espírito Santo.

O canto de Maria nos estimula a lutar pelo mundo novo já iniciado com a ressurreição de Jesus. Esse mundo novo vai se tornando realidade concreta quando somos cidadãos conscientes e responsáveis.

A assunção de Nossa Senhora celebrada no dia 15 de Agosto não está relatada na Bíblia, porém foi assistida por vários discípulo, entre eles São Dionísio que narrou os fatos transmitidos oralmente e por escrito durante séculos, e foi definida como dogma (verdade absoluta sobre a qual não se pode ter nenhuma dúvida) pelo Papa Pio XII na Constituição Apostólica de 1950, o que significa que Maria foi acolhida ao céu em sua plenitude, de corpo e alma.
 
 
Imagens: internet e www.pequenogigante.blogspot.com

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


História da Turma da Mônica

Sempre me preocupo com os temas que as crianças levam para os encontros e chegou no meu email esta história elaborada pelo Maurício de Souza com a turminha da Mônica falando sobre o grande problema das drogas. Como está numa liguagem totalmente direcionada às crianças, podemos usar em algum encontro sobre aliança com Deus, pecado, ou outro assunto coerente, inclusive eu já separei para usar no retiro do final do semestre.

Clique no link para acessar a história completa:

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Reflexão - "As três árvores"



Há muitos e muitos anos atrás, havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas disse que queria ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.

A segunda, olhando o riacho suspirou ao dizer que queria ser um navio grande para transportar reis e rainhas.

A terceira olhou para o vale em que estavam e disse que queria ficar ali mesmo no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para ela levantassem os olhos e pensassem em Deus.

Os anos se passaram e, certo dia três lenhadores cortaram as árvores.

As três ficaram ansiosas em serem transformadas naquilo que sonharam, contudo os lenhadores não ouviam ou não entendiam sonhos...

Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada num depósito.

Então, todas se perguntaram desiludidas e tristes por que isso acontecera.

Numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mãe colocou seu bebê recém nascido naquele cocho de animais.

De repente, a primeira árvore descobriu que tinha o maior tesouro do mundo!

A segunda árvore acabou transportando um homem que acabou dormindo num barco, mas quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse:

“Silêncio! Quieto!”

E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o Rei do Céu e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.

Logo, sentiu-se horrível e cruel.

Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.

E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas se lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem para ela.


As árvores haviam tido sonhos e desejos...

Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.

Entregue seus sonhos e seus desejos a Deus.

Ele sempre lhe dará muito mais do que você pode esperar...


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Presente para os pais!


Lembrança para o dia dos pais, montada pela Coordenadora Ilza, com imagens tiradas da internet. Junto com este desenho que será pintado pelas crianças, será entregue também uma medalhinha.
Uma lembrança simples, mas feita com muito amor e carinho!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dia do Padre!!!


“Vocês sabem o que significa a palavra padre?

Significa “pai”, assim como o pai cuida de seus filhos o padre cuida daqueles que participam da nossa paróquia para que cresçam como verdadeiros filhos de Deus.

Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.

O padre, como todos nós podemos ver, é o primeiro missionário de nossa comunidade. Ele está sempre conosco, atendendo as necessidades do povo, instruindo, confortando, visitando famílias, doentes, rezando missas, atendendo os pobres. Ser padre não é uma tarefa fácil! Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor. Esta vocação pede força e fé. Muita fé.

O padre é sinal de Deus, ele prega a Palavra de Deus e consagra as hóstias, pedacinhos de pão que se tornam o Corpo de Jesus. Por isso Deus chama para a vida sacerdotal quem tem um coração aberto para servir e se desapegar de tantas coisas que para nós, parecem tão importantes. A grande riqueza do padre é Jesus que ele escolheu seguir por toda a vida. O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações, para que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão.

Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.

Parabéns a todos os padres, que Deus renove diariamente a belíssima vocação a que foram chamados e a qual disseram SIM.

Deus os abençoe e guarde!”



 
Um desenho para colorir:

Agosto - Mês Vocacional

Em 1983, foi celebrado em todo o Brasil um Ano Vocacional. O objetivo principal foi o de instituir um tempo, o mês de agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios. A Igreja, cumprindo a ordem de Jesus, deve rezar ao Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe. A nova evangelização necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos e cristãs leigos comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo de Deus.


Primeiro Domingo: Dia do Padre
No primeiro domingo do mês vocacional, motivados pela festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos, celebramos o dia do padre. Haveria necessidade de um dia especialmente para o padre? Do ponto de vista da comunidade eclesial é importante ressaltar o lugar e a missão de todos os ministros ordenados, ou seja, os diáconos, os padres e os bispos. O 1º Congresso Vocacional do Brasil, realizado em 1999, diz que a vocação dos ministros ordenados está a serviço das outras vocações. Logo, é serviço que organiza os demais serviços. Trata-se de um ministério em função dos outros serviços da comunidade. Evidentemente o padre, ou o sacerdote, o presbítero, como costumamos chamar, tem na vida da comunidade um valor muito grande. Desde que Jesus confiou a São Pedro o cuidado e pastoreio do rebanho, a Igreja sabe que a origem do ministério ordenado, também do padre, está no seguimento de Jesus e no seu chamado aos apóstolos, a quem confiou à missão de evangelizar. Ao padre – pai – compete ser sinal da unidade de todo o povo de Deus, contribuindo, pela caridade pastoral, para a edificação e o crescimento da comunidade, de forma que ela seja cada vez mais evangelizadora e missionária.

Rezemos muito pela perseverança e fidelidade de nossos presbíteros. Supliquemos ao Senhor da Messe para que envie para a nossa cidade muitos e santos padres. No dia do padre vamos elevar nossa ação de graças a Deus e expressar nossa gratidão, carinho e afeto para com os padres de nossas comunidades. Eles foram escolhidos por Deus, chamados por Jesus e enviados pelo Espírito Santo.


Segundo Domingo: Dia dos Pais

Um dia para a família. No segundo domingo do mês vocacional celebramos a vocação da família, tendo presente o dia dos pais. A família vem sofrendo muita violência e agressão, em seu sentido e em seus valores, passando por um processo de desestruturação. Mas é verdade também que existe um clima favorável à reflexão, à oração, ao afeto, à gratidão para com os pais, uma retomada do lugar fundamental da família. A família é chamada por Deus a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a ser testemunha do amor e da fraternidade. É sinal de Deus Pai Criador. A Igreja no Brasil, consciente da importância da família no plano da salvação e no projeto de evangelização, quis lhe dedicar um dia especial. Nesse sentido o segundo domingo de agosto é dedicado à família como vocação e missão.

A vocação da família. Se expressa na aliança da Trindade com a humanidade na continuidade e garantia da vida, e vida plena. Concretiza o projeto de Deus para os homens e mulheres que é vida e dignidade. No amor e na fidelidade da família se encontra o sinal visível e palpável, pelo sacramento do matrimônio, do amor e da fidelidade do próprio Deus. É o espaço e o ambiente ideal para aprofundar e formar a consciência vocacional das crianças, dos adolescentes, dos jovens; enfim, a responsabilidade vocacional de todos. Diz o Papa João Paulo II que “os pais servirão verdadeiramente a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer da própria existência um dom, respeitando as suas escolhas maduras e promovendo com alegria cada vocação, mesmo a vocação religiosa e sacerdotal”. Que grandiosa e bela vocação tem a família.

A família, celeiro das vocações. A família, pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã. Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cristã, testemunha fiel no mundo e comprometida com os ministérios na comunidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos dos adolescentes e jovens com as propostas do Evangelho, as necessidades da Igreja e da humanidade. A família é o celeiro, é o campo e a messe, é a sementeira das vocações e dos ministérios.

Amor à família. No dia da família, de sua vocação e de sua missão na Igreja e no mundo, elevemos nosso louvor a Deus e nossa gratidão aos pais e à família que temos. Mesmo que muitos homens e mulheres não assumiram sua responsabilidade de pais, mesmo que muitos filhos e filhas estejam abandonados e excluídos de um aconchego familiar, de uma casa, temos a responsabilidade de anunciar e propor a família e seus valores como fundamentais para que a vida não se perca e o Evangelho seja vivido e anunciado. Nossa vocação é a da inclusão de todos em uma família, que seja fraterna, justa, solidária, missionária, evangelizadora.

Vamos seguir o exemplo da família de Nazaré que, em sua pequenez e humildade, se fez a servidora do Senhor. Somos todos, a família de Deus.


Terceiro Domingo: Dia da Vida Religiosa

Um dia para a vida religiosa. No terceiro domingo do mês vocacional celebramos a vocação religiosa. Quando nos referimos à vida religiosa temos presente os homens e mulheres que vivendo em comunidade, buscam a perfeição pessoal e assumem a missão própria do seu Instituto, Ordem ou Congregação. Na solenidade da Assunção de Maria ao céu, a Igreja lembra que a Mãe de Jesus é modelo para todos os cristãos, e, de forma particular, dos que se consagram a Deus pelos conselhos evangélicos: pobreza, castidade e obediência. Hoje existem diferentes formas de vida consagrada, desde os que testemunham a fé em comunidades, apostólicas, contemplativas e monásticas, até os que, pessoalmente, se inserem nas realidades profissionais e evangelizadoras, e aí vivem sua consagração e missão. Recordamos aqui os inúmeros Institutos Seculares. Na Igreja do Brasil lembramos dos consagrados e consagradas no terceiro domingo de agosto. O Papa João Paulo II instituiu uma data especial para a vida consagrada, dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor.

A vocação à vida consagrada. O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos. A referência vital e apostólica são os carismas de fundação. Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças. Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente.

A missão da vida consagrada. A vida consagrada, em suas diversas formas, tanto apostólica como contemplativa e monástica, é evangelizadora pela sua própria existência. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil dizem que a vida consagrada evangeliza na medida em que “vive radicalmente a experiência cristã e testemunha a entrega total no seguimento de Cristo”. Não só, o melhor serviço está na “força pastoral que lhe vem, sobretudo do fato de ser expressão do seguimento de Cristo no meio do Povo de Deus que é sinal de esperança para ele”. A presença dos consagrados e consagradas em nossas comunidades é significativa e imprescindível, pelo que são e pelos serviços que prestam nos diferentes campos pastorais. Os religiosos e religiosas encontraram novas maneiras de viver em comunidades inseridas e de animar as comunidades eclesiais e as pastorais específicas. Ou seja, em tudo a vida consagrada tem aprofundado sua consagração a Deus na vivência dos conselhos evangélicos em vista da construção do Reino.

Vamos rezar pelos religiosos e religiosas, pelos consagrados e consagrados, para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que é a Igreja, em sua missão de evangelização.


Quarto Domingo: Dia dos Ministérios Leigos e quando há um quinto domingo: Dia dos Catequistas

Um dia para os catequistas e os ministérios leigos. No quarto domingo do mês vocacional lembramos-nos dos catequistas. Eles são, por vocação e missão, os grandes educadores da fé na comunidade cristã. Junto com eles, e tendo-os como símbolo e referência, recordamos hoje também todos os que na comunidade e na sociedade assumem ministérios e serviços. Na Igreja do Brasil temos um número muito grande de catequistas. São homens e mulheres que, cientes de sua responsabilidade cristã, assumem o serviço de educar e formar crianças, jovens e adultos, preparando-os não só para os sacramentos, de modo particular a eucaristia, mas para testemunhar com a própria vida a pessoa de Jesus e o seu Evangelho. Da catequese familiar e eclesial depende a maturidade da fé dos cristãos e a vivacidade e o testemunho da Igreja.


A vocação do catequista. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão.

A missão dos catequistas. Uma das preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes pastorais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é essencialmente eclesial e está destinada ao serviço e ao bem da comunidade. A Igreja, como assembléia dos vocacionados à santidade, tem o compromisso e o dever de preparar adequadamente, seus filhos e filhos, para que realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização. Pela catequese a Igreja contribui para que cada batizado cresça, amadureça e frutifique sua fé. Sabemos que uma das tarefas mais importantes da Igreja é ajudar cada um a encontrar seu projeto de vida, a perceber o chamado de Deus. Catequistas bem preparados e cheios do Espírito de Deus podem trabalhar a dimensão vocacional no conteúdo e na metodologia da catequese, de forma que ela favoreça o despertar vocacional e o engajamento eclesial. Na própria formação dos catequistas deve-se contemplar a dimensão vocacional.

Apoiar e incentivar os catequistas. Que riqueza imensa ter na comunidade muitos e santos catequistas. Com seu empenho e compromisso contribuem também para a preparação das novas gerações de batizados. Eles são pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos adultos. Estabelecem relações de amizade e afeto, de confiança e credibilidade. Através dos catequistas a Igreja expressa sua missão de anunciar a pessoa de Jesus e o seu Reino. Hoje é dia de rezar por esses homens e mulheres que, apesar de todos os outros compromissos familiares e profissionais, com gratuidade se doam ao serviço da catequese. Devemos a eles muito do que somos e vivemos como cristãos. Todos nós tivemos um dia um catequista, a começar de nossos próprios pais. Ao mesmo tempo apoiemos e encorajemos os que na comunidade assumiram um serviço, um ministério. Vamos rezar para que continuem sendo abençoados por Deus e vivam com fé e amor a vocação e missão recebida.


Fonte: SAV - Serviço de Animação Vocacional