quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dia dos Pais chegando...

Com o dia dos pais chegando, juntamente com o retorno da catequese, saímos à procura de mensagens sobre essa "pessoa tão importante" nas nossas vidas!

Encontramos no Portal da Família um artigo escrito pelo Juiz André Gonçalves sobre a importância do Pai.

Segue o texto:

A IMPORTÂNCIA DO PAI

André Gonçalves Fernandes

A ausência do pai é a principal causa de retrocesso no bem estar dos filhos. Também é um fator crucial para se compreender, hoje, a crise atual da instituição da família. A diminuição da função paterna tem conseqüências sobre a estruturação psíquica dos indivíduos, nas fases de infância e de juventude, e, indiretamente, sobre a sociedade.

A debilitação da imagem masculina, os transtornos de filiação, o acréscimo das condutas ilícitas, a perda de sentido dos limites (toxicomanias, bulimia, anorexia, práticas sexuais heterodoxas e dificuldades de socialização) são alguns dos exemplos mais marcantes e propalados na mídia.

A sociedade atual valora muito mais a figura materna. Indubitavelmente, a mãe é uma fonte de segurança para os filhos, contudo a relação entre mãe e filho necessita da complementação decorrente da função paterna. O pai é aquele que diz não (tanto ao filho como à mãe), é aquele que introduz a negatividade na vida de um infante e aquele que declara a proibição, a saber, o limite do possível.

A imagem do pai é imprescindível para o desenvolvimento psicológico equilibrado dos filhos. O pai, com efeito, seria uma espécie de mediador entre o filho e a realidade. Permite ao filho tomar iniciativas e aprender a distinguir entre o certo e o errado e, a partir disso, entender as conseqüências de uma ou outra escolha.

O pai ocupa uma posição de terceiro em relação ao filho, de companheiro da mãe e não uma versão masculina desta. Graças à figura do pai, o bebê aprende a se diferenciar da mãe e, paulatinamente, ao longo de anos, alcançar sua autonomia psíquica. A criança descobre que não faz as regras, mas que elas existem independentemente dele.

Em virtude da relação com o pai, o menino e a menina adquirem também sua identidade sexual. A diferença de sexos encarnada pelo pai traz, por outro lado, um papel de revelação e confirmação da identidade sexuada. Tanto o menino quanto a menina têm, com efeito, a tendência, no início da vida, a mimetizar o sexo da mãe e o pai, na medida em que é reconhecido por esta, vai permitir ao filho situar-se sexualmente.

Porque se impôs em nossa sociedade a idéia de ausência ou pouca importância do pai? Hoje, divulga-se a imagem do pai indigno, incompetente ou pouco afeito às lides domésticas, sustentada pela lei e estereotipada pelos meios de comunicação.

Na maior parte dos programas de televisão, o pai é apresentado como um sujeito incapaz de assumir um posto na relação educativa, de ocupar seu tempo com os adolescentes, quanto mais enfrentar, com maestria, o papel de proclamar as exigências necessárias para a vida em sociedade para os filhos, incluindo a repreensão quando estritamente conveniente.

Muitas mulheres evitam que os homens cumpram seu papel de pai quando, mais ou menos conscientemente, elas tomam conta da situação para não lhes deixar o lugar que lhes corresponde. A mãe, assim, afasta o pai da relação familiar, com o risco de culpá-lo em um processo perverso, no qual confirma seu poder e seu sentimento de onipotência sobre os filhos, o homem e o pai.

Nos dias atuais, as atenções da psicologia e da lei se situam na relação mãe/filho e o pai crê que necessita assumir a condição de uma “segunda mãe” para se fazer aceitar no círculo familiar. Alguns homens, condicionados por este conformismo, chegam a identificar-se como um modelo de pai meio pusilânime, lembrando mais a imagem de um irmão mais velho, conivente com as estripulias éticas do caçula, ou de um tio que só aparece no aniversário com um presente bem caro para “compensar” a ausência sentida pelo sobrinho.

A falta do pai se explica também pela confusão entre procriação e maternidade, gerada pelo fantasma feminino da partenogênese (fecundação sem a contribuição gênica paterna), já que a sociedade acredita na idéia de que a mulher pode, sem grandes percalços, educar um filho sem um pai.

O desenvolvimento dos métodos contraceptivos e a trivialização do aborto contribuem, consideravelmente, para sustentar a ilusão de que a mulher domina sozinha a procriação. Tanto que o chavão feminista sustenta: “Meu corpo me pertence”. Afirmar tal slogan é subentender que “a procriação me pertence”, assertiva bastante discutível. Se a maternidade é algo exclusivo da mulher, a procriação é compartilhada pelo homem e pela mulher: não é competência exclusiva desta.

Os pais devem sentir-se sócios das mães num empreendimento conjunto. A liderança moral que devem exercer na família não pode ser substituída pela erosão conceitual, provocada, sobretudo, pelo feminismo exacerbado. Devem ser exemplo vivo de caráter e de consciência. O respeito filial daí decorrente neutralizará a influência negativa dos colegas na adolescência e será o ponto de apoio firme nos anos de maturidade.

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André Gonçalves Fernandes, nascido em 1974, é Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e de Família da Comarca de Sumaré/SP e Diretor do Fórum. Graduado, no ensino fundamental e médio, pelo Colégio Visconde de Porto Seguro em 1991. Bacharel e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Atua como magistrado desde 1997. Articulista do Correio Popular de Campinas, da Escola Paulista da Magistratura e do portal Vigilância Democrática. Casado, pai de 4 filhos. É membro da Comissão pela Defesa da Vida da Arquidiocese de Campinas/SP e coordenador do Grupo de Pais do Colégio Nautas. Fala inglês, francês, alemão e italiano.

Fonte: Publicado no Portal da Família em 07/07/2007  

ANDAR COM FÉ!

Andar com fé...

é saber que cada dia é um recomeço,

é ter certeza que os milagres acontecem

e que os sonhos podem se realizar.

Andar com fé...

é saber que temos asas invisíveis,

é fazer pedidos as estrelas cadentes

e abrir as mãos para o céu.

Andar com fé...

é olhar sem temor as portas do desconhecido,

ter a inocência dos olhos da criança,

a lealdade do cão, a beleza da mão estendida para dar e receber.

Andar com fé...

é usar a força e a coragem

que habitam dentro de nós

quando tudo parece acabado.

Andar com fé...

é saber que temos tudo a nosso favor,

é compartilhar as bênçãos multiplicadas,

é saber que sempre seremos surpreendidos com presentes do Universo,

é ter a certeza que o melhor sempre acontece, que tudo aquilo que almejamos

está totalmente ao nosso alcance.

Basta só Andar com Fé!

A Fé é um Dom de Deus!

Eu agradeço por ela: ¨SENHOR EU CREIO, MAS AUMENTAI A MINHA Fɨ

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Festa da Padroeira - Rainha Santa Isabel - 04/07/2010!!!












segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como fazer uma oração?

Muitos de nós aprendemos a rezar decorando as orações, até mesmo na própria catequese, coisa que se faz até hoje, e que não é de todo o mal.

Mas não existem somente estas orações prontas, e é aí que a "coisa pega". Quase ninguém sabe fazer uma oração se não forem estas já decoradas durante toda a vida!

Lá na paróquia nós temos um momento antes de começarmos a celebração onde se reunem os ministros, os coroinhas, o padre, os leitores e o comentarista para fazer uma oração por aquela celebração que irá começar. Na primeira vez que participei desta reunião obviamente fiquei calada, queria ver como era, como eles faziam, na segunda, prestei mais atenção, na terceira vez já me senti mais a vontade para fazer a  oração. O que nunca esqueci foram as palavras do nosso padre ensinando à todos ali presente, de como se faz uma oração.

Muitas pessoas, quando pedimos para que façam uma oração espontânea, começam assim "Queria pedir..." ou "Eu queria agradecer..." e isso é uma intenção de oração e não a oração em si.

Orar é falar diretamente com Deus, então quando vamos orar devemos chamar por Ele, chamar pelo Senhor, assim como fazemos na oração do "Pai-Nosso", estamos falando direto com Deus.

Então devemos começar uma oração dizendo "Senhor, te peço..." ou "Pai quero te agradecer..."

O evangelho de ontem falava sobre isso, sobre como fazer uma oração, e acredito que este seja um ótimo assunto para ser conversado com as crianças na catequese!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Férias...

A Catequese da Rainha está em férias desde o dia 03/07.
Retornaremos em 07 de agosto.

Tivemos a grandiosa festa da Padroeira Rainha Santa Isabel no dia 04/07.

Nem preciso dizer que foi linda e emocionante!

Vou colocar algumas fotos aqui da nossa missa e procissão, onde algumas crianças da catequese foram vestidas de portugueses e distribuiram rosas pelas ruas do bairro!

Estamos com muitas idéias novas, uma delas é fazer um retiro para o pessoal do segundo ano, que irão fazer a Primeira Eucaristia no final de novembro. Já estamos organizando esse encontro especial!

Aguardem que logo teremos novos exercícios sobre catequese para usarmos nos encontros.